Prestes a ser inaugurada, a
construção da segunda escola do Tulsa Ballet na cidade foi possível
graças aos 25 milhões de dólares em doações recebidos da comunidade de
Tulsa, um exemplo do que acontece quando se valoriza o que tem sem
precisar trazer de outro país alguma franquia que chame atenção para
arrecadar recursos. A Fundação Hardesty doou a propriedade de quase 6 hectares, presente avaliado em US $ 4,185 milhões, o filantropo Ann Graves
também doou uma grande soma para a construção, assim como todo o
projeto foi doação do escritório Selser Schaefer Architects com
engenharia estrutural e civil da empresa Kinslow, Keith e Todd. O resultado é uma instalação de quase 2000m² , com estúdios concebidos
para serem preenchidos com luz natural e com estrutura completa desde
sonorização até piso flutuante, além de um auditório para pequenos
espetáculos e os demais ambientes preparados para a formação de
bailarinos, onde inclusive trabalham uma companhia jovem a Tulsa Ballet
II e a companhia profissional Tulsa Ballet, que conta com o bailarino
joinvilense Rodrigo Hermesmeyer como solista.
Tulsa Ballet é uma
instituição de caridade pública e recebe doações dedutíveis no imposto
de renda, entre as formas de apoiar a cultura e artes na cidade existem:
o programa Fundo Anual, já que 40% das receitas são com bilheteria e
para o restante são necessárias doações a fim de continuar a prestar as
temporadas de dança de nível mundial e programas de educação e
sensibilização. O programa SHOE POINTE,, pois em média a Tulsa Ballet
gasta US$ 66.000 por ano em sapatilhas de ponta, assim $ 100,00 em
doação representa um par de sapatinhas para uma bailarina da companhia e
o programa FUNDO REVERÊNCIA, sendo uma doação em honra a alguma pessoa
relevante. Este á apenas uma cidade e um exemplo de como a
cultura e a arte tem importância para a sociedade e como com a
cooperação de setores públicos e privados é possível promover resultados
surpreendentes e grandiosos como este. Será que não existe no Brasil
forma de fazer algo parecido? Sem precisar trazer 'marcas' estrangeiras,
valorizar os profissionais locais e dar oportunidade para tantos
bailarinos, professores e coreógrafos talentosos que temos no nosso
país? Fica a reflexão.
Referências: http://www.newson6.com/…/tulsa-ballet-adds-finishing-touche…; https://tulsaballet.org
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